segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Comercial de Natal sem Papai Noel - criativo

Assista ao comercial de natal da loja de departamentos do Reino Unido, John Lewis.
Eles não utilizam da imagem do Papai Noel, mas o comercial emociona utilizando crianças e surpreendendo a todos no final.
O vídeo atingiu mais de 1,5 milhão de views em 6 dias.



Aqui, o making of do comercial, bem interessante.


Como surgiu a idéia do "Desce redondo" da Skol

Leia abaixo uma entrevista com Fabio Fernandes, dono da F/Nazca.


Gravador na mão, daqueles antigos, que exigiam exercício extra na hora de apertar o "play" e o "rec", o garoto de dez anos preparava um programa para apresentar ao pai, médico, na hora do jantar. O peso da velharia rivalizava com o da lista telefônica, que servia de base para o menino bolar comerciais na fictícia rádio Tranquilidade, "sintonizada" numa casa no Rio de Janeiro.
Estes tinham até trilha sonora, gravada diretamente dos vinis de rock and roll que rodavam na vitrola do garoto tijucano.
Três anos depois, o rapazinho não teve dúvidas quando se encantou com o personagem James Stephens, que trabalhava numa agência de propaganda no cultuado seriado americano "A Feiticeira". "Vou ser publicitário", pensava, enquanto reescrevia, numa antiga máquina Remington, anúncios retirados das páginas de revistas.
E foi mesmo. Em 1994, criou sua agência, a F/Nazca. A sede fica num casarão, na avenida República do Líbano, em São Paulo. No segundo andar do imóvel, com o parque Ibirapuera de quintal, Fabio Fernandes, 49, conversou com a Folha Top of Mind.

Qual a relação que o consumidor brasileiro mantém com as marcas?
Na maioria das categorias, a fidelidade é baixa. O consumidor tem preferência por uma marca, mas ainda toma decisão de compra na gôndola. Às vezes, vai decidido a comprar uma marca, mas ainda é suscetível ao preço. Existem as marcas, que a gente chama de "lovemarks", que são as do coração. E as que ele deixa dentro do seu radar de consideração.

A Skol é o cliente mais antigo da agência, há quase 15 anos. Como inovar?
É desafiador. Antes da Skol, as campanhas de cerveja eram com artistas, gente se divertindo num bar. Ela era uma marca menor, o desafiante da categoria, terceira ou quarta em volume quando nós começamos a trabalhar com ela. E a Skol tinha que romper esse quadro. Quando você não é o líder, o ideal é refazer, resignificar a categoria. Naquela época, os slogans eram: "a número 1", da Brahma, e "a melhor cerveja do Brasil", da Antarctica. Havia esses dois gigantes, e a Skol era a pequenina que estava vindo. Descobrimos que o consumidor estava achando essa briga entre as duas maiores cervejas muito particular.

Como chegou ao slogan: "a cerveja que desce redondo"?
Perguntávamos para o consumidor quais eram os itens mais relevantes na hora de escolher uma cerveja, desde o sabor forte, potente, até se ela patrocinava shows de rock. Eram cerca de 50. A pesquisa era voltada tanto para o tomador de cerveja em geral quanto para o preferidor de Skol. Para este, o primeiro era a suavidade da bebida. Para o tomador de cerveja, aparecia em 15º lugar. Só que em anos anteriores esse item era menos relevante. Ele foi crescendo. Mas a última coisa que deveríamos dizer é que a cerveja é suave. O consumidor diz isso para gente, mas não quer que devolva para ele. Uma coisa é falar que ela é suave. Outra é ter uma campanha dizendo "beba essa porque ela é levinha". Quando se falou que "desce redondo" fez todo sentido para o cara, mas não o expôs publicamente.

Sente saudade da "guerra das cervejas"?
Neste momento, não tem mais o que rivalizar. Aquele mercado de três ou quatro marcas não vai existir mais. Por isso era tão polarizante. Havia duas marcas que detinham 80% do investimento da categoria. A gente entrou bem na guerra porque de fato a Skol atravessou as duas, Brahma e Antarctica.

Como novas mídias e redes sociais estão influenciando a propaganda?
Já influenciam. É um mercado diferente. A gente não faz só propaganda de TV. Uma agência de comunicação trabalha em qualquer plataforma de comunicação. É uma pena elas terem sido negligenciadas no passado pela força de um meio apenas. Com esse novo equilíbrio, a propaganda se tornou mais excitante. A convergência das mídias para a tela é muito clara. Seja na TV, seja no celular, seja no computador. É um poder na mão do consumidor que ele não tinha antes. Com a rede de amigos, pode destruir a reputação de uma marca. Por outro lado, a indústria tem como monitorar o que se fala dela de forma mais orgânica. Ela consegue estancar um problema de forma mais rápida que no passado.

Existe um estilo próprio da propaganda brasileira?
Acho que sim. Depois da entrada das classes C e D no mercado, a propaganda teve que buscar uma linguagem includente para esse consumidor. Em muitos casos, ela tende a ficar mais popular, no sentido de ser mais compreensível. Outros entendem que falar com a massa sempre foi nossa função e que não podemos simplesmente sucumbir diante da primeira tentativa que não foi bem-sucedida. Diante da incapacidade de criar algum conteúdo relevante para esse consumidor, eles se justificam dessa maneira: "Ah, o consumidor tem nível intelectual, na média, muito baixo, então falo com ele no mesmo nível". Na verdade, isso só está escondendo uma incapacidade de fazer e traduzir coisas mais relevantes.

Há quem diga que a propaganda anda um pouco repetitiva, pasteurizada...
A propaganda no mundo inteiro tendeu para isso. Ficou refém e acuada. Os grupos de direitos mais esquisitos possíveis entram com processo. Vão dizer que se sentem humilhados com tal campanha. Tem muito politicamente correto. Às vezes, você nem percebe que está dando margem a uma interpretação diferente da que imaginou. Hoje, há uma tendência de agências e anunciantes se precaverem demasiadamente. O negócio da propaganda não é mais feito entre agências e anunciantes, voltado para o consumidor. Passa por etapas que não faziam parte antes. Começa a virar algo obsessivo. E o consumidor está mais atento, preocupado, tem acesso a meios que jamais teve.

Existe receita para a boa propaganda?
A melhor propaganda é aquela que se assume como propaganda, a que não tenta enganar o consumidor. Ela vai ser tanto melhor quanto o consumidor reconhecer a marca com aquela história que está sendo contada. Não adianta uma cena linda, engraçadíssima. O consumidor pode até lembrar da marca, mas não faz com que ele goste dela. Não muda o hábito de consumo.

Por que há tanta ira entre os publicitários?
Não sei. Odeio todos eles [risos]. É uma piada. Tem um perfil pessoal que, acho, é parte inerente desse negócio. E ela não é excludente das relações. Às vezes, por você conhecer a maneira de trafegar no nosso mundinho cria uma aversão àquela pessoa que você não admite mais como bom caráter, porque, por exemplo, ela usou de um artifício esteticamente repulsivo. Uma coisa que eu abomino.

Você é vice-presidente do Vasco. Criou uma campanha para atrair sócios-torcedores. Pensa em fazer o mesmo com um time de São Paulo?
Sou vascaíno, pô. Não existe isso de ter um time em Minas Gerais, na Índia ou na Austrália. Sou Vasco em qualquer lugar do mundo.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/topofmind/996002-a-propaganda-ficou-refem-e-acuada-diz-dono-da-fnazca.shtml)

100 Fotos em 60 segundos

Assista no link abaixo uma apresentação da agência em 100 fotos em 60 segundos.

http://vimeo.com/27986558

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Propaganda da Folha de S.P. com o filme "Hitler"


Hitler, o ratinho e o leões

Quem viu não esquece. Um pequeno ponto preto aparecia na tela da TV; em alguns segundos, centenas de outros pontos formavam um retrato em branco e preto. Era Hitler, o ditador nazista alemão. A voz falava de suas proezas: "Este homem pegou uma nação destruída, recuperou sua economia e devolveu o orgulho a seu povo...". 





O comercial, de forte conteúdo político, terminava assim: "É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade. Por isso é preciso tomar muito cuidado com a informação no jornal que você recebe. Folha de S.Paulo, o jornal que mais se compra e o que nunca se vende". 

Era o final de 1987 e o início de uma das mais duradouras e premiadas parcerias entre cliente _a Folha_ e agência, a W/Brasil, a terceira maior agência de propaganda do país. O filme "Hitler" ganhou inúmeros prêmios de propaganda em 1988, inclusive o Leão de Ouro no Festival de Cannes, o mais importante de todos. É um dos dois únicos comerciais brasileiros e ibero-americanos na lista dos cem melhores de todos os tempos, publicada em 2000 por Berneci Kanner. 

A ousadia que levou o jornal à liderança encontrou seu complemento na imaginação e criatividade da agência. O casamento deu certo e hoje a Folha é o jornal brasileiro que coleciona o maior número de leões (dois de ouro, um de prata e um de bronze), ao lado do "The Independent", de Londres. O acervo de prêmios, no exterior e no Brasil, preenche seis folhas de papel. É também o jornal que, em 2000, a International Newspaper Marketing Association (Nima), que acompanha a estratégia dos jornais anualmente, elegeu como protagonista do melhor "case" de comunicação do mundo no setor de jornais nas duas últimas décadas. 

São campanhas memoráveis: o ratinho dos classificados, que se transformou num dos personagens mais populares da propaganda na TV; as duas freiras que suspiram ao pronunciar as palavras "São Paulo" e "Santos", referindo-se, em seguida, aos times de futebol; o funcionário que se demite por causa da incompetência do patrão e vai comprar o jornal para encontrar um outro patrão (leão de bronze em Cannes); a campanha do alarme, que mostrava manchetes corajosas do jornal ("Bomba do terror causa morte no Rio", "300 mil nas ruas pelas diretas", "Governo favorece grupo Delfim") ao mesmo tempo em que soava a sirene e aparecia o slogan "este país tem um alarme/ Folha de S.Paulo". 

Em maio de 1991, Washington Olivetto, sócio e redator da agência, conta que escreveu outro "leão de ouro" na Redação, ao lado de Luís Francisco Carvalho Filho, advogado da empresa. Era a campanha "Collor antes e depois", que mostrava imagens do então presidente e frases inesquecíveis de seu delírio, como "Eu sou contra calote, incluída a poupança". 

Bem antes de Collor, em meados dos anos 80, a comunicação daFolha, na época com a Jarbas Publicidade, criou um bordão que entrou para a história da propaganda: "De rabo preso com o leitor". Surgiu numa conversa entre Luís Frias, hoje presidente da Empresa Folha da Manhã, e Jarbas de Souza, o dono da agência. 

"Jarbas, encontra uma maneira de dizer que a Folha não tem rabo preso com ninguém", disse Luís Frias. Em casa, tomando banho, Jarbas descobriu que o slogan estava criado. "Foi o bordão de maior recall na propaganda", diz Antônio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintende da Folha. "Até hoje os leitores ainda se lembram." 

A DM9 também trabalhou por um longo período com o jornal, cuidando do marketing publicitário, ou seja, falando diretamente com o anunciante. Essa tarefa, assim como o marketing de circulação, que envolve produtos agregados ao jornal, como CDs e enciclopédias, esteve até o final do ano passado com a agência Registrada, que pertence à holding Praxis, que também controla a W/Brasil. A partir de 2001, a agência Lew Lara assumiu essa parte da conta publicitária da Folha.


CÉLIA CHAIM
DA REPORTAGEM LOCAL
(créditos do texto:http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/campanhas_publicitarias.shtml)


Veja o comercial:

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Propagandas antigas

Quem não se lembra daquele clássico bordão: "Você se lembra da minha voz? Continua a mesma, mas os meus cabelos..."
Pois é, relembre o comercial da Colorama (anos 70):



E o comercial da Melissinha (1986), aquele que vem com a pochetezinha? e ainda com o relógio ou o estojo?


E a propaganda da Claybom - Nhac Nhac Bom (1988)?


E aquele comercial da Sadia (anos 80): "Tá querendo me enganar é? De jeeeeeito nenhum!"


"Pipoca com guaraná" (anos 90).. quem lembra?

sábado, 5 de novembro de 2011

DPZ - Uma das melhores agências do Brasil

A DPZ agora é Publicis Groupe!

Segundo o sócio Francesc Petit, a partir de agora a DPZ passa a integrar o Publicis Groupe, "mas, no nosso dia a dia, estejam absolutamente certos, nada será modificado. Pelos acordos firmados, todos continuarão no desempenho de suas responsabilidades, sócios, diretores, chefes de departamento e demais funcionários. Não haverá nenhuma mudança"


A DPZ ompletou 40 anos no dia 1º de julho de 2008. São mais de quarenta anos de prêmios, de campanhas que fizeram história, de ousadia. Durante esses anos, a DPZ escreveu importantes capítulos da publicidade brasileira. Pioneirismo é com a DPZ.

As próximas décadas reservam à DPZ um futuro de sucesso, com muitos planos de expansão e continuando cada vez mais a apostar nos talentos que surgem todos os dias. Mesclando gerações, a DPZ se mostra ágil, ousada, mantendo sua posição de agência de vanguarda. Uma agência que é 100% brasileira, com fôlego de quem começa todo dia e know-how de agência mais premiada do Brasil.

Abaixo, o vídeo de comemoração da DPZ 40 anos:



Conheça o portfólio da DPZ no link abaixo:


http://www.dpz.com.br/portfolio/portweb/dpz_site.html

(texto retirado do site http://www.dpz.com.br)